Já ouviu falar em CVM? Veja como ela afeta os seus investimentos.
Caso você seja um investidor ou andou estudando sobre o tema, é bem provável que tenha se deparado com o termo CVM. Chegou a hora de entender como ele influencia o mundo dos investimentos.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma entidade autárquica que disciplina o mercado financeiro, conciliando interesses. Sua função é fiscalizar o tráfico de valores mobiliários brasileiro. Apesar de vinculada ao Ministério da Economia, é importante frisar que ele não exerce influência sobre ela.
Assim, a CVM cria uma espécie de “regras do jogo”, informando os princípios aos participantes: empresas e investidores. Durante o processo, ela fiscaliza o cumprimento para que nenhuma parte seja lesada.
Entretanto, no mercado de investimentos não existe garantia de rentabilidade assegurada, então o dever da CVM não é o de proteger os investidores das perdas normais, como a variação de valor de uma ação, mas de regulamentar. Com isso, os investidores têm informações que permitem a eles tomarem decisões conscientes de investimentos.
Outro papel importante que a Comissão de Valores Mobiliários tem é de estimular os brasileiros a fazerem um bom controle financeiro. Evitando dívidas e investindo mais e melhor para construir uma vida financeiramente saudável.
De que forma a CVM atua?
Junto ao objetivo de regulamentar e fiscalizar o mercado, a Comissão de Valores Mobiliários possui diversas outras atribuições. Assim como:
- Regulamentar tipos de investimentos e instituições financeiras, por exemplo, corretoras de valores;
- Diminuir as burocracias nos investimentos;
- Estimular a concorrência entre instituições para que o investidor tenha diferentes opções, possibilitando melhores condições.
11 Práticas da Comissão de Valores Mobiliários
Como já deu para perceber, a CVM executa várias funções no mercado de investimentos para garantir que todos sejam seguros. Assim, você aplica o seu capital em opções regulamentadas, com informações transparentes e através de instituições financeiras seguras. Afinal, ninguém gosta de perder dinheiro. Veja, agora, de que forma ela atua:
- Estimulando a formação de reserva financeira e a aplicação em investimentos, como títulos de crédito, ações, debêntures, etc.
- Possibilitando o exercício correto, enérgico e até a amplificação do mercado de ações.
- Viabilizando e fiscalizando o funcionamento das Bolsas de Valores, Bolsas de Mercadorias e Futuros, e Mercado de Balcão.
- Protegendo investidores e titulares de valores mobiliários contra atos ilegais de acionistas e administradores de companhias abertas, bem como de administradores de carteiras de investimentos, emissões irregulares de valores mobiliários, e o uso de informação relevante não divulgada no mercado (informação privilegiada).
- Punindo fraudes e manipulações que possibilitam circunstâncias falsas de oferta, demanda e preço na negociação de valores mobiliários.
- Garantindo o acesso do público a informações transparentes sobre as companhias e seus valores mobiliários emitidos.
- Certificando o cumprimento de práticas comerciais igualitárias no mercado de valores mobiliários.
- Auditando companhias abertas e fundos de investimento.
- Regulamentando e fiscalizando as atividades de investimentos, auditores e consultores.
- Fazendo cumprir a Lei da Sociedade por Ações (Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976), relacionada ao mercado dos investidores.
- Apurando atos ilegais e práticas incorretas de administradores de companhias abertas e outros participantes do mercado, assim como aplicando as penalidades previstas em lei.
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A Holder conta com crédito de grandes investidores, uma das únicas garantidoras, em território nacional, a ser auditada e regulamentada pela CVM.